Imagem: Reprodução/RealDoll
O mercado dos chamados “bonecos reborn”, conhecidos por seu impressionante realismo e popularidade entre colecionadores, evoluiu para muito além das tradicionais versões infantis. Agora, a tendência ganhou novos contornos, abrangendo réplicas até de companhias humanas artificiais que combinam arte, tecnologia e, em muitos casos, solidão.
Entre as novidades que chamam atenção as “namoradas e namorados reborn” onde a tecnologia avança ainda mais.
Empresas especializadas, como a norte-americana RealDoll, oferecem bonecos humanas hiper-realistas equipadas com inteligência artificial, sensores táteis, articulações móveis e recursos de comunicação por voz.
Fabricadas com silicone de uso médico e estruturas internas que simulam a anatomia real, essas bonecas vão além da estética: interagem, expressam emoções programadas e são customizáveis em quase todos os aspectos.
Os clientes podem escolher entre dezenas de formatos corporais e estilos faciais, além de enviar fotos para que características específicas — como maquiagem, traços físicos e estilo — sejam replicadas.
O investimento, porém, é elevado: os modelos mais avançados chegam a custar mais de R$ 50 mil, dependendo das funcionalidades incorporadas.
Especialistas apontam que o fenômeno reflete não apenas avanços tecnológicos, mas também mudanças no comportamento humano frente à solidão, à busca por controle emocional e à idealização de companhias perfeitas.
AFP
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