O Governo Federal prevê que o déficit do Instituto Nacional de Seguridade Social vai a 11% do Produto Interno Bruto do país até o fim do século, somando R$ 30,88 trilhões. Hoje, o déficit do INSS representa 2,58% do PIB – R$ 328 bilhões.
A projeção negativa consta na proposta de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) de 2026 e reflete o envelhecimento da população brasileira.
É assustador, mas compreensível para o sistema previdenciário de repartição em que os ativos sustentam os inativos. Temos menos jovens entrando no mercado de trabalho e mais idosos recebendo benefícios.
As estimativas do governo apontam que a população com 60 anos ou mais deve subir de 13,8% (2019) para 32,2% (2060), e que a faixa entre 16 e 59 anos cairá de 62,8% (2010) para 52,1% (2060).
Esse desequilíbrio sugere que, inevitavelmente, o Brasil terá que passar por outra reforma da Previdência, visto que a reforma de 2019, mesmo com as regras mais rígidas, como os ajustes em idade mínima e tempo de contribuição, não resolverá o problema e o rombo continuará aumentando.
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