Reitor da UFRN, Daniel Diniz, coordenou grupo de trabalho para elaboração da política – Foto: Cícero Oliveira
A Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) alcançou conceito máximo no Índice Geral de Cursos Avaliados da Instituição (IGC), que analisa a qualidade das instituições de ensino superior do país. A conquista é inédita para a UFRN, inserida no grupo das 25 universidades brasileiras com IGC 5. O resultado foi divulgado na terça-feira, 2, pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), juntamente com outros Indicadores de Qualidade da Educação Superior 2022.
O melhor desempenho na história da UFRN acontece após os primeiros anos de implantação da Política de Melhoria da Qualidade dos Cursos de Graduação e Pós-Graduação, aprovada em 2017 e atualizada em 2020. De acordo com o procurador institucional da UFRN, Fabiano do Espírito Santo, essa política surgiu a partir da identificação de fragilidades que causavam impactos nos índices de avaliação da universidade, motivo pelo qual houve a formação de um grupo de trabalho para definir soluções que contribuíssem para melhorar a qualidade dos cursos. O trabalho foi coordenado pelo atual reitor da UFRN, José Daniel Diniz Melo, à época vice-reitor da instituição.
“A conquista do IGC 5 comprova que as estratégias adotadas pela gestão têm contribuído, de fato, para elevar o nível de qualidade da graduação e da pós-graduação na UFRN. A qualidade acadêmica está destacada no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) da UFRN e no nosso Plano de Gestão. A implantação da Política de Melhoria da Qualidade dos Cursos de Graduação e Pós-Graduação e o compromisso de toda a comunidade universitária com essa Política foram fundamentais para essa conquista. Que possamos melhorar ainda mais, a fim de manter o conceito máximo e avançar na excelência acadêmica”, afirma Daniel Diniz.
O presidente da Comissão Própria de Avaliação (CPA/UFRN), Alexandre Queiroz, explica que a política de melhoria tem como base a realização de diagnóstico e plano de ação para cada curso evoluir nos pontos fortes e solucionar as dificuldades encontradas. A partir desse processo, a UFRN tem elevado os conceitos dos cursos de graduação, avaliados por meio do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade), e de pós-graduação, avaliados pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Esses dois índices são utilizados como critérios para o cálculo do IGC.
Para Alexandre Queiroz, o conceito máximo foi alcançado antes do previsto. “Nós tínhamos a expectativa de elevar o IGC, mas não imaginávamos que fosse tão rápido. Esperávamos colher os frutos desse trabalho de melhoria depois de muito tempo”, afirmou. O reconhecimento também é comemorado pelos pró-reitores de Graduação e Pós-Graduação da UFRN, Elda Melo e Rubens Maribondo. Segundo Elda Melo, a política de melhoria dos cursos está consolidada na instituição, o que contribui para alcançar os pilares que sustentam o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) e o Plano de Gestão atuais, pautados pela formação de excelência.
Rubens Maribondo, por sua vez, adianta a expectativa de novos avanços na pós-graduação. “Na última avaliação quadrienal da Capes, a UFRN teve uma melhoria significativa, quando dobrou o número de programas de excelência. Estamos preparados para melhorar ainda mais na nova avaliação, ampliando o número de programas com os conceitos 6 e 7”, cita. O potencial de melhorias se estende para a graduação, conforme Alexandre Queiroz, que tem acompanhado os gestores dos cursos e prestado orientações, juntamente com a Pró-Reitoria de Graduação (Prograd), no sentido de assegurar a execução dos planos de ação e, assim, fortalecer os índices de desempenho da UFRN.
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