Foto: Reprodução/ Depen/ MJSP
A fuga da Penitenciária Federal de Mossoró, a primeira na história dos presídios federais brasileiros, completa um mês nesta quinta-feira (14/3) sem um desfecho com a captura dos fugitivos ligados ao Comando Vermelho (CV) do Acre, Deibson Cabral e Rogério da Silva.
Mesmo com forte efetivo das forças de segurança deslocado para a região, os criminosos seguem despistando os pretensos captores. Equipes de polícias locais e federais e até a Força Nacional de Segurança circulam diariamente, noite e dia, pelas imediações dos pontos onde aparecem pistas dos fugitivos. Mas, até agora, não houve sucesso.
O máximo que as polícias conseguiram foram pistas e identificar esconderijos usados pela dupla.
O incidente caiu como uma crise no colo do recém-empossado ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, que não tem a possibilidade política de jogar parte da responsabilidade para o antecessor, no caso, o ministro Flávio Dino, que está no Supremo Tribunal Federal (STF).
A crise em Mossoró acabou revelando, entre outras fragilidades, um sucateamento das penitenciárias federais, como a falta de muralhas e de câmeras de monitoramento com bom funcionamento.
Metrópoles
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