Texto e foto/Instagram
Por João Ricardo Correia
Para muitos, as desgraças, o terror, as injustiças não representam nada. O tal "vida que segue" sepulta sentimentos e deixa cadáveres em via pública. Enquanto o Hamas patrocina ataques em Israel, há festejos por aí.
Religiosos, cercados dos seus seguidores, sorriem nas redes sociais, comemorando mais um ano de vida. Gente, teoricamente inteligente e bem sucedida, não se importa com as tragédias que exterminam inocentes. Indiferença total!
O Brasil também enfrenta guerras, onde diariamente vítimas do tráfico de drogas, por exemplo, padecem sob a mira de armas e de um Estado inoperante.
No mundo da "vida que segue", não existe espaço para a misericórdia, para o amor, para a solidariedade.
Enquanto os corações congelados dominarem o mundo, o sangue aquecido de adultos e crianças continuará escorrendo e, qualquer dia desses, chegará até nós. É quando, quem sabe, a realidade avise que a "vida acabou ali". Então, será a hora de manter a indiferença ou acreditar que poderíamos ter feito algo para minimizar o caos.
Se achar que não tem nada para fazer, ao menos reze, ore ou se comporte como um ser racional, diante desse cenário de miséria mundial em que vivemos.
João Ricardo Correia é Jornalista*
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