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PLANETA VIVE ONDA DE CONFLITOS ARMADOS EM DIVERSOS PAÍSES; CONFIRA AS GUERRAS ATIVAS

Movimentação de militares do Exército de Israel em contraofensiva contra o grupo islâmico Hamas. Foto: Ilia Yefimovich/picture alliance via Getty Images.

No último sábado (7) o governo de Israel declarou formalmente o estado de guerra contra o Hamas, após o grupo extremista realizar um ataque contra o país judeu. Com isso, o mundo adicionou mais um conflito na lista de que não para de crescer.

Há menos de um mês, o Azerbaijão começou um novo capítulo da guerra de 2020 e lançou uma ofensiva em Nagorno-Karabakh, para derrotar combatentes de etnia armênia.

Antes disso, em 24 de fevereiro de 2022 a Rússia invadiu a Ucrânia dando início a mais um conflito armado e de grande escala na Europa.

Para as Nações Unidas, o mundo vive uma “nova era de conflito e violência” marcada por uma letalidade mais baixa do que no século 20, mas com cada vez mais países expostos a esta violência.

Confira a lista de guerras ativas no mundo em outubro de 2023:



Guerra entre Israel e HamasFoto: Hani Alshaer/Anadolu Agency via Getty Images.

Até a última atualização oficial dos governos de Israel e Palestina, mais de 1,5 mil pessoas foram mortas por causa do conflito mais recente. Em apenas 48h de guerra foram 700 mortes do lado israelense e 400 do lado palestino.


Conflito Azerbaijão x Armênia em Nagorno-Karabakh


Foto: Ministério da Defesa do Azerbaijão.


Nagorno-Karabakh é uma região disputada pela Armênia e pelo Azerbaijão que se situa dentro das fronteiras internacionalmente reconhecidas do Azerbaijão, mas que durante décadas foi governada de forma autônoma por uma população de etnia armênia na autoproclamada – e não reconhecida – República de Artsakh.


Guerra Rússia x Ucrânia

Foto: Governo de KKharki.

A Ucrânia, ex-república soviética que se tornou independente em 1991, mantém uma relação histórica tensa com a Rússia, e nos últimos anos tem se aproximado da Europa e dos Estados Unidos, inclusive manifestando a sua intenção de aderir à Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte). Moscou citou a expansão da Otan no leste europeu como uma das principais causas da escalada

Guerra da Síria

Foto: Amer Almohibany/Unicef.

A guerra civil na Síria começou em 2011, após o governo do presidente Bashar al Assad (filho do ex-presidente Hafez al Assad, que governou o país por 30 anos) reprimir violentamente uma série de manifestações no país e numerosos grupos de oposição pegaram em armas.

Até agora, a guerra civil causou pelo menos 350 mil mortes, segundo estimativas da ONU, além de 6,6 milhões de pessoas deslocadas, das quais 5,6 milhões são refugiados em países próximos.

Guerra civil no Iêmen

Foto: Ocha/Giles Clarke.

Os rebeldes Houthi fizeram um levante em 2015 e expulsaram o governo do Iêmen da capital, Sanaa, iniciando uma guerra civil que continua até hoje. De acordo com estimativas da ONU, em 2020, quase 233 mil pessoas morreram no Iêmen desde o início da guerra civil

Guerra do Tigré

A Etiópia entrou em uma espiral de tensões entre o governo central e a região do Tigré em 2018, depois da chegada ao poder do primeiro-ministro Abiy Ahmed. Em novembro de 2020, o ele ordenou uma operação militar contra a Frente de Libertação do Povo do Tigré (TPLF). Em novembro de 2022, a Etiópia e a TPLF assinaram um acordo para cessar “permanente” as hostilidades mediado pela União Africana, e o conflito diminuiu consideravelmente de intensidade.

Mianmar 


Foto: UNICEF/Sirman.

O país enfrenta uma grave crise desde o golpe de Estado de fevereiro de 2021, quando uma junta militar derrubou o governo da Prêmio Nobel da Paz Aung San Suu Kyi, e decretou um estado de emergência em vigor até os dias de hoje. Desde então, mais de 2.900 pessoas morreram na repressão militar contra os dissidentes e mais de 18 mil foram detidas.

Com informações da Reuters

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