O Ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, declarou o “bloqueio total” à Faixa de Gaza, que é um enclave palestino densamente povoado. Segundo Gallant, “Não haverá energia, alimentos, combustível, está tudo fechado”. O ministro declarou, ao justificar a medida: “Nós estamos combatendo animais humanos e estamos agindo em conformidade.”
O endurecimento das medidas israelenses ocorre após um intenso bombardeio no início da manhã de sábado (7). Grupos radicais em Gaza dispararam centenas de foguetes contra o território israelense. Relatos indicam que houve incursões de militantes em áreas fronteiriças de Israel. Segundo o Exército de Israel, mais de 3.000 foguetes foram lançados de Gaza, e dezenas de palestinos armados infiltraram-se nas regiões de fronteira sul de Israel.
Em retaliação aos ataques, as Forças de Defesa de Israel iniciaram a operação denominada “Espadas de Ferro” na Faixa de Gaza. Esta operação visa a neutralizar a ameaça representada pelos lançamentos de foguetes e pela presença de militantes armados em áreas fronteiriças.
Por sua vez, o grupo Hamas, que detém o poder em Gaza, justifica suas ações pelo aumento dos confrontos com as forças israelenses ocorridos nos últimos meses na mesquita de Al-Aqsa, um local de profunda significância religiosa para os muçulmanos. Os confrontos na mesquita agravaram-se, levando a um aumento nas tensões entre Israel e Gaza.
O bloqueio total sobre Gaza pode agravar ainda mais a já delicada situação humanitária na região, com potenciais impactos sobre o abastecimento de bens essenciais e serviços básicos para a população local.
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