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A polícia do estado americano da Geórgia divulgou na noite desta quinta-feira (24) o “mugshot” (foto para processo judicial) que fez de Donald Trump. É a primeira vez que um ex-presidente dos EUA é submetido a esse procedimento.
Trump também teve suas impressões digitais colhidas. O republicano passou cerca de 20 minutos sendo fichado na prisão do condado de Fulton e saiu por ter acordado com o juiz do caso o pagamento de uma fiança de US$ 200 mil (quase R$ 1 milhão —R$ 976 mil, pela cotação do dólar nesta quinta).
O ex-presidente americano responde a 13 acusações criminais no estado do Sul dos EUA, todas ligadas à sua tentativa de anular a derrota eleitoral para Joe Biden em 2020.
É o quarto caso em que Trump foi denunciado criminalmente. Os outros três foram o suposto pagamento de US$ 130 mil pelo silêncio da atriz pornô Stormy Daniels, o armazenamento de documentos sigilosos do governo em sua casa e a tentativa de reverter o resultado da eleição culminando no ataque ao Capitólio.
Em todos os casos, o ex-presidente se diz inocente e alega perseguição política.
Nesta quinta, o ex-presidente dos EUA até voltou ao Twitter, rede da qual havia sido banido após a invasão do Capitólio —só teve seu perfil liberado depois de Elon Musk comprar a plataforma. Trump postou o próprio “mugshot” com os dizeres “interferência eleitoral” e “não se render nunca!”
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