
As informações são do Estadão.
O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), aumentou seu patrimônio em 247% nos últimos quatro anos. Em 2018, ele declarou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ter R$ 1,7 milhão em bens. Em 2022, a declaração foi de R$ 5,9 milhões.
O aumento do patrimônio de Lira coincide com o período em que ele consolidou sua liderança no Congresso e no Centrão. O deputado também se tornou um dos políticos mais ricos do Brasil.
Em 2022, Lira foi o segundo deputado federal mais rico do país, com um patrimônio declarado de R$ 5,9 milhões. O deputado mais rico foi Carlos Jordy (PL-RJ), com um patrimônio declarado de R$ 13,1 milhões.
Lira emprega parentes e aliados na CBTU
O jornal O Estado de S.Paulo revelou ainda que o presidente da Câmara emprega ao menos dez parentes e aliados em postos-chave da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU).
Os cargos na “estatal do Lira”, como a empresa tem sido chamada em Brasília, rendem R$ 128 mil por mês, só em salários, ao grupo. Uma enteada do deputado fatura R$ 9.255,01. Há até quem considere pouco.
A CBTU administra trens urbanos em cinco capitais e tem orçamento de R$ 1,3 bilhão. Com capilaridade e fora dos holofotes das principais empresas públicas, a estatal costuma ser usada por políticos para acomodar aliados e levar serviços a bases eleitorais. Lira tinha o controle dos cargos na gestão Jair Bolsonaro (PL) e o manteve no governo Lula.
O Estadão também revelou que, com recursos públicos do Fundo Partidário, o diretório do PP em Alagoas paga aluguel à madrasta de Arthur Lira. Todos os meses, Tereza Palmeira recebe R$ 5,6 mil da legenda, controlada pelo marido dela, o prefeito Benedito de Lira, pai do deputado.
A madrasta é proprietária do ponto comercial onde funciona a sede estadual da sigla no bairro Jatiúca, na região central de Maceió.
Lira e Alcolumbre contam com ao menos 47 pessoas na máquina pública
O jornal O Estado de S.Paulo também revelou que o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e o senador Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) já contam com ao menos 47 pessoas na máquina pública. Metade delas em funções que influenciam a destinação de mais de R$ 14,9 bilhões em verbas federais.
A lista dos aliados de Lira e Alcolumbre que trabalham na máquina pública inclui parentes, amigos e ex-assessores.
O aumento do número de aliados de Lira e Alcolumbre e as recentes liberações de emendas não têm relação alguma com a pauta de votações do Congresso Nacional, conforme garantiram Gleisi Hoffmann e Alexandre Padilha nesta semana.
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