A semana encerra com a notícia positiva da chegada dos reforços da Força Nacional de Segurança e da Operação Normandia, que atingiu em cheio um dos braços do Sindicato do RN, facção criminosa que está a frente dos atentados terroristas que atingiram mais de 40 cidades potiguares.
Por outro lado, é preciso registrar que foi uma semana de profundo desgaste para a governadora Fátima Bezerra (PT). Nem nos piores momentos dela na pandemia a petista foi tão criticada.
A gênese do desgaste foi a admissão do secretário estadual de segurança Coronel Araújo de que o serviço de inteligência do Estado sabia dos ataques. Logo a pergunta óbvia foi: por que não evitou? A fala causou um caos dentro na imagem do Governo.
A sensação de desconfiança prosseguiu ao longo da semana. Mesmo com várias medidas tomadas como o reforço policial e os apoios recebidos do Governo Federal a sensação que ficou foi a de que os bandidos estavam sempre um passo a frente das forças de segurança do Rio Grande do Norte.
Para piorar ainda teve o relatório do Mecanismo Nacional de Prevenção e Combate à Tortura (MNPCT) que reforçou a tese de que os ataques terroristas são respostas aos maus tratos nos presídios do Estado.
Os atentados prosseguiram, principalmente em Natal.
A próxima semana vai iniciar no compasso da anormalidade nas cidades atingidas pelos atos terroristas.
Que os reforços e a Operação Normandia sejam os passos iniciais para a virada do jogo.
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