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TENTATIVA DE SONEGAÇÃO: BOLSONARO TENTOU TRAZER ILEGALMENTE JOÍAS DE R$ 16 MILHÕES PARA MICHELLE

O ex-presidente Jair Bolsonaro com a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro - Isac Nóbrega/PR

O governo Jair Bolsonaro (PL) tentou trazer de forma ilegal para o Brasil um conjunto de joias avaliado em 3 milhões de euros (R$ 16,5 milhões) para a então primeira-dama, Michelle Bolsonaro. 

A informação foi revelada pelo jornal O Estado de S. Paulo e confirmada pelo ministro da Secom (Secretaria de Comunicação Social do governo), Paulo Pimenta (PT), que postou nas redes fotos das peças de diamantes, além de um documento da alfândega sobre a retenção das joias.

O que aconteceu:

 Conforme o ministro, Bolsonaro tentou fazer com que um colar, um anel, um relógio e um par de brincos de diamantes de Michelle entrassem ilegalmente no Brasil; 

As joias teriam sido um presente do governo da Arábia Saudita à então primeira-dama; 
Os itens foram encontrados na mochila do militar Marcos André dos Santos Soeiro, que assessorava o então ministro Bento Albuquerque, em outubro de 2021; 

As joias foram retidas pela Receita Federal no aeroporto internacional de Guarulhos (SP), porque a legislação brasileira obriga que seja feita a declaração de bens vindos de fora com valor superior a mil dólares. Segundo o Estadão, na ocasião em que as joias foram retiradas,

Ainda segundo o Estadão, nos últimos meses de seu governo, Bolsonaro recorreu a ministérios pelo menos quatro vezes, na tentativa de reaver as peças de diamantes, mas não conseguiu. 

Bolsonaro chegou a enviar um ofício em 28 de dezembro 2022, às vésperas do fim de seu governo, para que as joias fossem devolvidas, mas novamente recebeu uma negativa da Receita.

Caso queira reaver as joias milionárias, Bolsonaro deve pagar o imposto de importação, que equivale a 50% do valor estimado do item, além de uma multa de 25% por tentar trazer os objetos para o país de forma ilegal, de acordo com a reportagem. 

Ainda segundo o jornal, o governo brasileiro poderia ter recebido as joias como um presente oficial. Mas, neste caso, os bens ficariam para o Estado, e não com a família Bolsonaro.

O Estadão afirmou que entrou em contato com Jair Bolsonaro e que o advogado Frederick Wassef, que se apresentou como representante do ex-presidente, disse que não comentaria o assunto.

Via Uol

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