Os candidatos de Roraima a deputado federal desembolsaram o maior valor no país para conseguir um voto. Em média, os postulantes eleitos pelo estado tiveram que investir R$ 59,21 para cada voto conquistado nas urnas.
Os números são de levantamento feito pelo Metrópoles com base em dados da Justiça Eleitoral.
Entre os eleitos em Roraima, o candidato Nicoletti (União Brasil) foi o que mais gastou na campanha em relação aos votos obtidos. No total, foram 10.969 votos e R$ 1,45 milhão investido. Ou seja, R$ 132,89 por eleitor.
Em segundo lugar na lista de estados, está Tocantins. Cada voto para os eleitos no estado custou, em média, R$ 37,56 para a campanha. Em seguida, estão Amapá, com R$ 36,58, Rondônia, com R$ 28,38, e Sergipe, com R$ 26,05.
Nos três maiores colégios eleitorais, o voto com menor custo foi recebido por candidatos eleitos em São Paulo: R$ 8,35.
No Rio de Janeiro, o custo foi de R$ 13,45, enquanto em Minas Gerais, de R$ 13,04.
O candidato que gastou mais por voto foi Lazaro Botelho (PP-Tocantins), que investiu R$ 170,70 para cada apoio que conquistou nas urnas.
Já o que precisou de menos verba para conquistar o eleitor foi Eduardo da Fonte (PP-Pernambuco). Cada voto para o deputado custou R$ 0,04.
Já no Rio Grande do Norte, o custo foi de R$ 12,94.
Eleição de deputados
Uma das principais causas para a diferença do custo do voto entre estados é o sistema proporcional, que define quais candidatos a deputados federais e estaduais serão eleitos.
Enquanto as eleições para presidente, governador e senador são majoritárias (ou seja, vence quem tiver mais votos), o método de escolha para os cargos de deputado federal e estadual deve respeitar o sistema proporcional de votação, em que só o desempenho do candidato pode não ser o bastante para resultar em uma vitória na urna.
Com informações de Metrópoles
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