A taxa de desemprego no Brasil ficou em 9,1% no trimestre encerrado em julho, queda de 1,4 ponto percentual na comparação com o trimestre anterior, terminado em abril, informou o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta quarta-feira (31).
Os dados são da Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua).
Trata-se do menor índice da série desde o trimestre encerrado em dezembro de 2015, quando também foi de 9,1%. A mediana das expectativas do mercado apontava para 9%.
O contingente de pessoas ocupadas no país bateu recorde da série histórica iniciada em 2012, somando 98,7 milhões de pessoas.
Já o rendimento real habitual voltou a crescer depois de dois anos, e chegou a R$ 2.693 no trimestre, disse o IBGE. O número é 2,9% maior que o registrado no trimestre anterior, e 2,9% menor que no mesmo período de 2021.
“O aumento foi puxado pelo rendimento dos empregadores (6,1%, ou mais R$ 369) dos militares e funcionário público estatutário (3,8%, ou mais R$ 176) e dos trabalhadores por conta própria (3,0% ou mais R$ 63)”, disse o instituto. Os demais grupamentos não variaram. A massa de rendimento real habitual foi R$ 260,7 bilhões, aumento de 5,3% frente ao trimestre encerrado em abril e de 6,1% na comparação anual.
O nível de ocupação (percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar) foi de 57%, queda de 1,1 p.p. em relação ao trimestre anterior. Com relação ao mesmo trimestre de 2021, a redução é de 4,1 p.p.
“É possível observar a manutenção da tendência de crescimento da ocupação e uma queda importante na taxa de desocupação”, diz a coordenadora de Pesquisas por Amostra de Domicílios, Adriana Beringuy, em nota oficial.
CNN Brasil
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