Nos últimos tempos, a cidade de Caicó, tem vivido um clima de medo. A população a cada dia se mostra insegura e amedrontada com o aumento da violência. Dia sim, dia não, as notícias nas redes sociais, dadas em primeira mão, são de que disparos de armas de fogo são feitos na cidade, e estão virando rotina. Fora isso, a guerra do tráfico, a briga pelas bocas de fumo, causam mortes, principalmente entre os jovens.
Assaltos à mão armada, em plena luz do dia, também não faltam. Ninguém se sente seguro, nem rico e nem pobre, e o que se ver, é um povo refém do próprio medo.
No final de semana que passou, uma residência pertencente a Eva Diógenes "Eva do Cartório", localizada no bairro Vila Altiva na zona leste de Caicó, foi invadida por homens armados, que aguardavam dentro da residência a chegada de sua proprietária. Ela foi rendida e amarrada em sua própria casa. De sua residência, levaram suas reservas financeiras, jóias e seu carro, um modelo Toyota Corola. Os meliantes acharam pouco, e com tamanha ousadia, saíram de Caicó e foram parar em Natal, sem serem importunados, e abandonaram o carro.
Lembrando, que logo após o assalto, a proprietária prestou queixa na Delegacia de Polícia Civil, e mesmo assim, os bandidos conduziram o veículo roubado até a Praia do Meio, passando por postos da Polícia Rodoviária Federal e não foram parados e nem abordados.
Esse não é primeiro caso de pessoas de média e alta classe social em Caicó, terem suas residências invadidas e roubadas. Da mesma maneira que aconteceu com Eva do Cartório, ocorreram casos semelhantes com empresários da cidade como Zé do Ouro, Mariquinha Torres, José Medeiros e José Fernandes, funcionário do Banco do Brasil. Todos eles foram rendidos por bandidos armados, sendo assaltados e humilhados.
Até agora, não se tem informações de que nenhum desses casos, por enquanto, tenham sido desvendados. Os bandidos continuam soltos e impunes. As autoridades de segurança no estado, estão sendo cobradas pela população caicoense, que vive um clima de medo e de permanente insegurança.
Quem será o próximo?
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