LÍDER DO GOVERNO NA CÂMARA DEFENDE FEDERAÇÃO DO PT COM PSB E PDT E 'REARRANJO' DA BASE NO CONGRESSO PARA 2026
Do Metrópoles
O líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), defendeu que o PT amplie sua federação atual e atraia também o PSB e PDT para a aliança formal em torno da reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2026. Para o deputado, o Planalto também deve promover um “rearranjo” entre os aliados até julho, indicando possibilidade de nova reforma de cargos para atrair siglas de centro.
“Vou defender a ideia de federação, envolvendo PT, PV e PCdoB, como já existe, e trazendo também o PSB e o PDT. Como as federações estão se formando, temos que nos dar conta que é importante formar uma”, disse José Guimarães ao Metrópoles Entrevista.
O deputado quer uma aliança construída “em torno do compromisso com a democracia e um programa de desenvolvimento da renda e [enfrentamento] à miséria”.
O líder do governo Lula fez referência à federação recentemente anunciada, pelo PP e União Brasil, que gerará um mega partido com 109 deputados e 13 senadores em números atuais. Nessa esteira também está a negociação para federação entre PSD, MDB e Republicanos.
Esse cenário levaria o Centrão a se consolidar em dois grandes núcleos, pressionando as siglas sem alianças formais, que perderiam espaço nas disputas internas no Congresso e também na divisão do Fundo Eleitoral.
Além disso, os partidos isolados tendem a perder deputados na próxima eleição, pois não contariam com votos aliados no voto proporcional.
“Essa federação [do PT com PCdoB, PV, PSB e PDT] teria em torno de 119 deputados, teria uma importância vital para construir uma frente ampla para 2026”, enfatizou José Guimarães sobre a formalização da aliança.
A ideia encontra resistência no próprio PT, onde alas não gostaram da divisão de poderes com os atuais aliados. O temor de perder bancada, porém, deve impulsionar a negociação.
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