Foto/Reprodução
Da Folha de Pernambuco
Em vias de deixar a presidência nacional do PSB, após 11 anos e sete meses, o pernambucano Carlos Siqueira entregará o posto ao prefeito do Recife, João Campos, em meio às tensas relações entre o partido e o PT. Em entrevista ao podcast Direto de Brasília, apresentado por Magno Martins, o dirigente fez um balanço de sua gestão, criticou erros políticos do presidente Lula (PT) e fez uma grave denúncia sobre o período em que Eduardo Campos, pai de João, ainda costurava sua pré-candidatura nacional, interrompida por um acidente aéreo, em 2014.
“Ele sofreu muitas ameaças, a pré-candidatura saiu a fórceps. Dilma interferiu tanto, que botou até um agente da Abin lá. Vivi tudo aquilo intensamente, sei o quanto foi difícil. Passamos dificuldades políticas muito grandes, insufladas por Dilma e por gente do PT”, disparou Siqueira, que assumirá a Fundação João Mangabeira na nova diretoria socialista.
"Quando se olha o panorama para 2026, você vê na direita os governadores Romeu Zema, Tarcísio de Freitas, Ronaldo Caiado, entre outros. Na centro-esquerda, que não tratou de fazer uma renovação, só vê o presidente Lula. Acho que a dificuldade de renovar está no PT. Quando Eduardo saiu pré-candidato, era uma renovação. E a pré-candidatura dele saiu a fórceps, porque a presidente Dilma Rousseff (PT) interferiu tanto. Ele sofreu muitas ameaças, teve uma greve em Suape, Dilma botou um agente da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) lá. Vivi tudo isso intensamente, sei o quanto foi difícil, as dificuldades políticas que passamos foram muito grandes, insufladas pelo governo Dilma e por gente do PT. Infelizmente teve o acidente. Mas essa resistência (pela renovação) é só do PT", disse.
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