O ex-senador e ex-presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, foi para emissoras de rádio em Natal para demonstrar a sua insatisfação com o PT. Não poupou palavras. Disse que há um o “caciquismo” no partido, sobretudo porque, não possibilitou que ele pudesse participar das discussões acerca de futura composição de chapa à sucessão da governadora Fátima Bezerra em 2026.
Prates não foi ouvido. Também não foi cogitado. A governadora decidiu que o candidato do partido será o secretário da Fazenda, Cadu Xavier. Interlocutores já dão como certa a saída de Prates do PT por esta e por outras razões. Ele nunca foi considerado um petista-raiz.
O caciquismo apontado por Prates tem endereço. O alvo, conhecido nos bastidores das várias correntes do PT potiguar, é o chefe do Gabinete Civil Raimundo Alves Júnior. A imprensa natalense já destacou que as decisões, neste sentido, partem do Gabinete Civil, bem como as fórmulas políticas controversas que podem enfraquecer o grupo, a exemplo da candidatura de Carlos Eduardo Alves ao Senado em 2022 e agora de Cadu Xavier ao Governo. Prates afirmou que pode tomar uma decisão. Talvez, não demore muito.
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