Do Metrópoles
Em viagem à Europa, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) gravou um vídeo defendendo que a Câmara dos Deputados vote para libertar Chiquinho Brazão, suspeito de mandar matar a vereadora Marielle Franco.
Na postagem, Eduardo defende que Brazão, por ser parlamentar, só poderia ter sido preso em flagrante por crime inafiançável. Um dos argumentos usados por lideranças do Centrão para articular pela soltura de Brazão.
“O que menos importa hoje é a liberdade individual do deputado Brazão. O que realmente importa é se vamos seguir a constituição ou se seremos reféns da nossa votação de hoje”, afirma.
Eduardo ainda associa a decisão de prender Brazão com a possível prisão de deputados bolsonaristas e chama o caso de “isca” para permitir outras prisões preventivas de parlamentares.
” Esse caso agora é a isca para que pessoas condenem o deputado para prisão preventiva antes do julgamento completado, mesmo fora do flagrante delito, para amanhã, nós estarmos sendo encarcerados”, completa o parlamentar.
Eduardo na Europa
Como mostrou a coluna, Eduardo está com outros deputados em Bruxelas, na Bélgica, onde tentam denunciar no parlamento europeu uma suposta “perseguição política” contra a direita no Brasil.
Por isso, Eduardo não deve participar da votação nesta quarta-feira (10/4) sobre a prisão de Brazão. Entretanto, como a manutenção da prisão precisa de 257 votos, a ausência funciona como uma espécie de voto pela soltura do deputado.
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