COISAS DA POLÍTICA
Por Saulo Medeiros
O ano de 2024 promete acontecimentos importantes na política Estadual. Até o início da campanha eleitoral, em 16 de agosto, o movimento de futuros candidatos ao Legislativo e Executivo municipal deve esquentar o cenário de disputa e trazer debates à tona.
As convenções partidárias, momento em que os partidos oficializam seus candidatos a prefeito, vice-prefeito e vereador, acontecem de 20 de julho a 5 de agosto. Os nomes que concorrem ao pleito serão conhecidos até 15 de agosto, prazo final para o registro no Tribunal Regional Eleitoral (TRE).
Até 6 de outubro, quando eleitores vão às urnas para escolher a próxima legislatura da Câmara de Vereadores e a chapa que comandará o Executivo pelos próximos quatro anos, as cidades devem ser palco de discussões que vão além de polarizações locais e nacionais, que muito difícil vai pesar na escolhas do eleitor, apesar que o grande acirramento político nas eleições municipais já é algo esperado para os pleitos locais. A surpresa, contudo, deve ser se os debates de temas nacionais podem influenciar na disputa.
A questão é o quanto acirrada devem ser as próximas eleições e o que deve pesar na decisão dos eleitores. Há quem aposte que o acirramento ainda latente das eleições de 2022 deve trazer temas nacionais para o debate, o que seria totalmente atípico, uma vez que em eleições municipais o buraco na rua importa mais do que a opinião do candidato sobre o desarmamento ou ideologia de gênero. Em 2024, o eleitor mostra-se mais preocupado com a experiência dos candidatos, projetos voltados para o desenvolvimento da cidade e obras que reflitam de verdade, uma melhor opção para a população.
Quanto a nomes e coligações, o ano se inicia com um cenário ainda indefinido e algumas incertezas. As decisões para 2024 são tomadas pensando nas eleições de 2026, um nome novo, sem passado político, é visto como ideal.
Já em relação aos partidos de esquerda e centro-esquerda, a grande dúvida é saber se eles aprenderam a lição de 2020, quando sofreram derrotas esmagadoras nas grandes cidades.
De qualquer forma, o cenário só deve começar a ficar mais definido para as majoritárias a partir de abril, após o resultado de pesquisas que serão encomendadas pelos partidos.
Quanto ao Legislativo, essa será a primeira eleição com o número reduzido de candidatos. No caso de Natal, as nominatas poderão ter o máximo de 30 candidatos, o que deve obrigar os partidos a serem mais rigorosos na escolha, o que sem dúvida é uma boa notícia para os eleitores.
Anotem aí! A possível pré-candidatura da secretária de Planejamento, Joanna Guerra, que deve ser escolhida como candidata a sucessão do prefeito Álvaro Dias, poderá ser uma grande surpresa nas eleições de outubro.
A começar pela mínima rejeição ao nome da secretária. Joanna parece cada vez mais disposta para o desafio. É um "diamante político" a ser lapidado.
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