Os servidores da saúde do Rio Grande do Norte decidiram manter a greve iniciada no dia 19 de julho. A decisão foi tomada durante assembleia da categoria realizada nesta sexta-fiera (4), no bairro Cidade Alta, em Natal.
De acrodo com os servidores, as reivindicações centrais dos trabalhadores abrangem principalmente a reposição salarial condizente com as demandas econômicas atuais, bem como a urgente realização de concursos públicos para suprir as vagas em aberto e garantir um atendimento adequado à população e aliviar a pressão sobre os profissionais de saúde que estão sobre carregados desde a pandemia da Covid-19.
Os trabalhadores também exigem o cumprimento do piso salarial da enfermagem e denunciam também as dificuldades enfrentadas no maior hospital público do estado, o Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel onde, segundo os profissionais de saúde, pacientes ainda são acomodados em corredores superlotados, uma problema que persiste mesmo antes do início da greve.
A coordenadora do Sindicato dos Trabalhadores da Saúde (SINDSAÚDE), Rosália Fernandes, ressaltou que a falta de diálogo com o governo estadual tem sido um dos principais obstáculos para resolver as questões pendentes e garantir a voltados servidores ao trabalho.
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