A deputada estadual Terezinha Maia pretende ficar no Partido Liberal (PL), mesmo após o senador Rogério Marinho assumir a presidência da sigla, hoje comandada pelo deputado federal João Maia, que passará o comando partidário para o senador nos próximos dias.
A permanência dela no PL, no entanto, ainda não está definida. Vai depender de uma conversa com Rogério e outra com João Maia na próxima segunda-feira 26. Após isso, ela tomará uma decisão.
“Eu vou ter uma conversa com Rogério hoje e na segunda-feira com João Maia e depois vou ter uma posição, mas eu pretendo ficar no PL. Vou conversar, ouvir os dois e, dependendo dessas conversas, eu vou ficar ou não no partido. Além da conversa com eles eu também vou conversar com minha base”, disse a deputada nesta quinta-feira 22 ao AGORA RN.
A deputada destacou a boa relação que tem com o partido ao qual ela já é filiada há 13 anos. Terezinha lembrou que foi eleita vice-prefeita do município de São Fernando pelo PL, e rememorou ainda a história que o ex-prefeito Paulinho, com quem ela foi casada, também construiu na sigla. Paulinho faleceu em maio do ano passado, vítima de um câncer.
“Na minha campanha Rogério esteve sempre presente, me ajudou muito. Também tenho muita admiração por João Maia, ele é amigo da nossa família há muito tempo, então a gente vai ter essa conversa e depois eu vou decidir. Vou ouvir os dois e depois tomar uma posição se fico ou se saio. Mas realmente eu pretendo ficar no PL, de verdade”, ressaltou a parlamentar.
Terezinha elogiou o trabalho de João Maia à frente do PL no Rio Grande do Norte. Na avaliação dela, João Maia é um nome com “credibilidade” e que contribui com o estado e com os municípios, independentemente de bandeira partidária. “Além disso, João Maia não é afeito ao radicalismo, por isso eu o admiro muito”, destacou.
Relação de Terezinha Maia e Rogério Marinho
Sobre Rogério Marinho, a deputada também disse ter admiração pelo congressista e elogiou o trabalho dele como ministro do Desenvolvimento Regional durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
“Por outro lado, Rogério também tem um trabalho muito reconhecido no Rio Grande do Norte. Ele foi ministro e trabalhou muito pelo nosso Estado e também tem credibilidade. Qualquer um dos dois como presidente do PL eu me sinto em casa”, declara.
A deputada foi enfática ao afirmar que reprova o radicalismo político. Ela foi questionada se teme que, com a ascensão de Rogério à presidência, o PL assuma uma postura mais radical e alinhada ao Bolsonarismo no Rio Grande do Norte.
“Não, vamos pra frente, vamos ver. Dependendo da postura dele [Rogério] a gente vai vendo. Mas sou admiradora de Rogério. Tudo vai depender da conversa que a gente vai ter”, declarou.
“Eu não sou radical, não gosto de radicalismo, cada um tem seu jeito de agir e o meu é assim e vou seguindo. O partido não vai influenciar muito na minha vida política, nas minhas decisões. Eu quero ser levada pelo povo e não pelo partido”, completou Terezinha.
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