Foto: Reprodução/MPRN
Considerado foragido da Justiça, o empresário do ramo atacadista, Eronildes Cândido de Oliveira, alvo nesta segunda-feira (05), da Operação Logro, do Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN), suspeito de fraudes e de sonegar mais de R$ 180 milhões já foi apontado pela Polícia Civil como o "chefe" do maior grupo de extermínio do Estado.
Em 2010, após a deflagração da Operação Jabulani, um Policial Militar e mais dois seguranças identificados como, Marcos Valerius de Medeiros Dantas, soldado da Polícia Militar; Márcio Valerius de Medeiros Dantas, irmão de Marcos e que trabalhava como segurança; e Everaldo Matias do Nascimento, também segurança, foram presos acusados de assassinar o caminhoneiro Antonio Eufrázio Luz Neto. Todos eram susoeitos de integrar um grupo de extermínio que agia em toda Grande Natal
Eufrázio foi executado com oito tiros - todos à queima-roupa no bairro Pajuçara, na Zona Norte de Natal. O crime teria sido encomendado pelo comerciante Eronildes Cândido de Oliveira.
Fotos das investigações da Polícia Civil, apontaram que o grupo de extermínio atuava no tráfico de armas e homicídios.
Para se ter uma ideia do grau de periculosidade dos três, apenas Marcos Valerius era investigado por envolvimento em mais de 20 homicídios ocorridos todos em 2009, na Grande Natal. Durante as investigações, a Polícia Civil apontou o grupo que teria como "chefe" o empresário Eronildes Candido, do maior grupo de extermínio do Rio Grande do Norte.
Sem provas, o grupo foi solto pela justiça e as investigações contra o empresário, foram arquivadas pela 2ª Vara Criminal do Fórum Varela Barca, na zona Norte de Natal.
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