O PL, que elegeu uma bancada de três parlamentares na Assembleia Legislativa, ficará reduzido ao deputado Coronel Azevedo, que comunga com o bolsonarismo e é declarado o único da extrema direita na Casa. Os deputados Neilton Diógenes e Terezinha Maia vão solicitar à atual direção do partido, ainda tendo à frente o deputado federal João Maia, a liberação de “justa causa” para tomarem seus rumos.
A carta de anuência é o mesmo mecanismo que a direção Nacional do PL ofereceu a João Maia, para não ter seu mandato prejudicado com a chegada do radicalismo que o senador Rogério Marinho pretende inserir hoje no PL potiguar. Com a carta, o partido manifesta anuência e a Justiça Eleitoral autoriza o parlamentar a sair da agremiação pela qual se elegeu sem a perda do mandato. Terezinha e Neilton já são integrantes da base de apoio da governadora Fátima Bezerra (PT). Eles têm espaços no Centro Administrativo e nas cidades onde atuam.
“Pra onde João Maia for, eu estou com ele”, enfatizou Neilton, sempre muito ligado ao atual dirigente partidário, que desde 2005 deu uma cara ao PL do Rio Grande do Norte.
Nos bastidores, outro que já tenta arrumar um espaço é o deputado federal Robinson Faria. Ele vai deixar seu principal reduto eleitoral, Ceará-Mirim, onde o prefeito Júlio César pretende lançar um nome pelo PSD. Robinson também anda articulando vários aliados para assinarem a ficha do PP.
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