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EM DISCUSSÃO COM SÉRGIO MORO, FLÁVIO DINO DIZ QUE "SOU HONESTO E NUNCA TIVE SETENÇA ANULADA"

 Flavio Dino

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, protagonizou, na manhã desta terça-feira 9, uma discussão com o senador Sergio Moro (União-PR) durante audiência da Comissão de Segurança Pública do Senado Federal. O embate ocorreu enquanto Dino respondia a uma lista de perguntas feitas por Moro sobre as ações do Ministério da Justiça.

Antes de iniciar o mandato no Senado, Moro foi ministro da pasta na gestão de Jair Bolsonaro (PL) e juiz da 13ª Vara Criminal Federal de Curitiba, com atuação na Operação Lava Jato.

“Em relação às ações do Ministério da Justiça, existe uma lei. Acredito que o senhor lembre, o senhor não pode ter esquecido”, disse Dino a Moro. O senador não gostou da resposta e acusou o ministro de “deboche”.

“Deboche eu não concordo. Vou ter que interromper. Eu conheço muito bem a lei, ministro, sei que na minha gestão no MJ a gente reduziu os assassinatos em 20%, coisa que não vi ainda. Eu não tratei com deboche o ministro, peço respeito”, disse Moro.

Em seguida, Dino afirmou que compareceu ao Senado “para ser respeitado”. O ministro disse que não agiu com “deboche” e criticou o posicionamento de senadores que tentam tumultuar a sessão.

“Vim aqui para ser respeitado. Se um senador acha que pode cercear a minha palavra, se um senador diz que eu tenho que ser preso. Isso é respeito? Pense com a sua consicência”, afirmou Dino.

Em seguida, o ministro alfinetou Moro, afirmando que “nunca teve sentença anulada”. A declaração faz referência à anulação do Supremo Tribunal Federal (STF) que anulou condenações aplicadas por Moro ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no âmbito da Operação Lava Jato.

“Eu sou uma pessoa honesta, sou ficha limpa, sou juiz, nunca fiz conluio com o Ministério Público, nunca tive sentença anulada. Por ser um juiz honesto, não admito que ninguém venha dizer que tenho que ser preso. Portanto eu repilo veementemente qualquer ofensa a minha honra, e ninguém vai me impedir de defender a minha honra, porque quem tem honra defende”, pontuou.


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