Na última sexta-feira, o jornal O Estado de S. Paulo revelou o caso das joias enviadas pelo governo da Arábia Saudita ao Brasil, destinadas à então primeira-dama Michelle Bolsonaro, que não foram declaradas na alfândega do Aeroporto Internacional de São Paulo.
Com valor estimado de R$ 16,5 milhões, os mimos sauditas não seriam de conhecimento de Michelle, segundo a própria, que defende a devolução dos presentes para seus amigos de além mar.
Segundo informações de um funcionário da Receita Federal, o assessor do ex-ministro das Minas e Energia, Bento Albuquerque, teria tentado esconder as joias, ao escolher a via “nada a declarar” na alfândega.
De acordo com as fontes do jornal G1, a Receita Federal se surpreendeu com o fato de o ex-ministro não ter declarado as joias, mesmo tendo sido informado da necessidade da declaração. Até entendo, qualquer um se esquece de algo tão sem valor.
O ex-presidente Jair Bolsonaro afirmou que as joias seriam incorporadas ao acervo da Presidência da República e que a então primeira-dama poderia usá-las. No entanto, Michelle Bolsonaro negou ser dona das joias e afirmou que desconhecia o presente. Claramente faltou aos chefes do clã combinar o combinado.
O caso das joias de Michelle pode configurar crimes como peculato, descaminho e lavagem de dinheiro, segundo o ministro da Justiça, Flávio Dino, que pediu à Polícia Federal que investigue o caso.
O clã Bolsonaro segue nos noticiários, policiais.
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