Foto: ALEXANDER NEMENOV/AFP
Putin assinou na sexta-feira (4) uma lei que permite a convocação de criminosos que cumprem penas em prisões do país. Apesar dessa decisão, o presidente russo disse que mais de 300 mil reservistas se apresentaram voluntariamente, e que quase 50 mil deste grupo já estão no campo de batalha.
Contudo, segundo a Ucrânia e seus aliados, a situação não é tão boa para as tropas de Putin. O Ministério da Defesa do Reino Unido divulgou, ainda nesta 6ª feira, novas informações que mostram a dificuldade da Rússia em mobilizar seus próprios soldados.
De acordo com o relatório da inteligência britânica, os russos estão tomando medidas extremas como a criação de um batalhão só para impedir a fuga de seus militares e a autorização para fuzilamento de desertores.
A Ucrânia alega que os russos estão sem condições de avançar no campo de batalha e, por isso, decidiram atacar com mísseis a infraestrutura do país. Segundo o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, 4,5 milhões de ucranianos estão sem luz, “vítimas de um terrorismo energético”.
A 1000 quilômetros da fronteira russa, entre as costas da Bélgica e do Reino Unido, a Otan realiza exercícios militares que simulam um ataque nuclear, com mais de 60 aeronaves. Apesar da tensão na Ucrânia, a organização militar garante que é apenas um treinamento de rotina.
SBT News
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