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O ELO QUE APROXIMA O ESCÂNDALO DO SESI-RN DA CORRUPÇÃO

 O jornalista Dinarte Assunção trouxe mais detalhes da investigação de corrupção no Sesi-RN. Na semana passada, foi postada essa matéria que deu início a toda polêmica: CGU encontra irregularidades no SESI-RN

A auditoria da CGU aponta discrepância dos valores nas rubricas de patrocínio, que saltou de pouco mais de R$ 1 milhão para mais de R$ 26 milhões. Hoje, Dinarte apresentou um elo nesta investigação.

Confira:

O Elo da Corrupção

O relatório da CGU sobre o qual tem se debruçado meus posts cita a dado momento que uma empresa chamada Instituto Prosperar Cultura, Sociedade, Meio Ambiente e Desenvolvimento – IPROS – assim, do nada, mandou um projeto para o Conselho Nacional do SESI para a realização de um evento no Rio Grande do Norte.

Deixa eu pontuar algumas coisas:

1) A IPROS é uma empresa de Tocatins.

2) Não houve edital de convocação por parte do SESI, a empresa mandou comunicação se oferecendo para fazer um trabalho em Mossoró.

Dito isso, destaco esse trecho do relatório. Leiam atentamente, volto com nome e sobrenome.

Empresa é elo que pode materializar corrupção no SESI

O Nome Que Aproxima o SESI da Corrupção

Não sendo eu baú, não me vejo na obrigação de manter reservadas as iniciais de Y. R da S., que na verdade são I. R. da S. iniciais de Iury Rocha da Silva, presidente do IPROS e denunciado por lavagem de dinheiro, peculato e organização criminosa.

Para quem não sabe, peculato é roubar dinheiro público.

Iury foi apanhando com sua ong, a IPROS, e outros parceiros, em esquema que investigadores dizem ter ferido em R$ 29 milhões os cofres do Tocatins. Foram presos.

Tudo isso foi descoberto em 2019, meses após o SESI negociar muito satisfeito o contrato desse rapaz para vir ao Rio Grande do Norte trazer seus feitos incríveis.

Fico imaginando a cara dos agentes do SESI envolvido nessa história quando da notícia que a turma do IPROS foi presa.

Mas, afinal, de onde será que o SESI conhece o IPROS e seu presidente?

Minha busca resultou noutro relatório da CGU em que o SESI Nacional contrata o IPROS para eventos no Tocatins, mais ou menos na mesma época que o caso do Rio Grande do Norte aconteceu. E em condições igualmente suspeitas.

Parece haver método na contratação de empresas com notório saber em desvios. A denúncia do MPTO não deixa dúvidas a esse respeito.

IPROS Superfaturou R$ 373 mil para evento do SESI-RN

Essa eu vou ficar devendo para vocês. Nem a CGU sabe. Olha o que diz trecho do relatório: Outra ausência na análise é como houve a seleção do IPROS para o projeto, ou seja, se foi um chamamento público ou houve contato prévio com o Instituto.

O projeto em questão é o 3º SESI Futuro – Redescobrindo o Brasil. Aconteceu no SENAI de Mossoró em 2018.

De saída adianto a vocês que o que foi contratado e pago não foi equivalente ao realizado. E nisso, detectou-se um superfaturamento de R$ 373 mil.

Do que estamos falando exatamente? De uma lista considerável de itens contratados para um evento que ou não foram entregues ou foram entregues em quantidade bem inferior ao que foi pago.

É o caso dos R$ 70 mil para serviço de buffet para 2 mil pessoas, apesar de o local onde o evento foi realizado ter capacidade para mais de 200 pessoas. Tanto o é que apenas 276 pessoas se inscreveram.

Mas pagaram comida para duas mil pessoas.

Blog do Dina

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