A Câmara dos Deputado tem hoje cerca de 40% dos candidatos eleitos pela primeira vez alvos de processos ou investigações suspeitos de calúnia, mau uso de recursos públicos, estelionato e homicídio. Ao todo, a Câmara apresenta 202 deputados.
Pelas informações divulgadas inicialmente pela Folha de São Paulo, 80 deputados apresentam histórico de envolvimento em investigações por suspeitas de práticas em crimes ou que responderam a processos criminais ou civis que podem gerar inelegibilidade.
Segundo a Folha, uma parcela dos processos desses deputados eleitos já foi arquivada. No entanto, vários ainda continuam em tramitação.
Rio Grande do Norte
No Rio Grande do Norte, além do ex-governador Robinson Faria, o deputado eleito Sargento Gonçalves (PL) passou por uma recente investigação por suspeita de homicídio em uma abordagem policial. O caso foi arquivado por ter sido considerado legítima defesa.
O episódio está relacionado a um homem suspeito de roubar um carro que foi abordado pelos policiais e reagiu atirando contra eles. Os policiais, chefiados pelo deputado eleito, alvejaram o suspeito. Foram “vários disparos foram efetuados por várias armas diferentes”, segundo o laudo cadavérico.
O deputado também foi procurado pela Folha de São Paulo, mas não se manifestou
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