O Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria nesta quinta-feira, 15, para suspender o piso salarial da enfermagem. O plenário da Suprema Corte manteve a decisão concedida pelo ministro Luis Roberto Barroso, em 4 de setembro, quando questionou risco de piora na prestação do serviço de saúde, principalmente no sistema público, incluindo hospitais ligados ao SUS, Santas Casas e hospitais públicos. As informações são do UOL.
Na ocasião, o magistrado destacou a importância de valorizar os profissionais da categoria, mas disse que “é preciso atentar, neste momento, aos eventuais impactos negativos da adoção dos pisos salariais impugnados”. “A proposta de piso salarial nacional para os profissionais da enfermagem tem o objetivo legítimo de homenagear e promover a valorização da categoria, por meio da correção da disparidade salarial existente entre médicos e enfermeiros. Ocorre que o risco à empregabilidade entre os profissionais que a lei pretende prestigiar, apontado como um efeito colateral da inovação legislativa, levanta consideráveis dúvidas sobre a adequação da medida para realizar os fins almejados”, dizia a decisão.
Até o momento, o placar no STF soma com seis votos contrários ao piso salarial e três favoráveis. Além de Luis Roberto Barroso, os ministros Ricardo Lewandowski, Alexandre de Moraes, Dias Toffoli, Cármen Lúcia e Gilmar Mendes se posicionaram pela suspensão da medida, enquanto André Mendonça, Kassio Nunes Marques e Edson Fachin votaram para que o piso salarial seja vigore no país.
Os ministros Rosa Weber e Luiz Fux ainda devem se manifestar, sendo que o prazo se encerra às 13h59 desta sexta-feira, 16.
Comentários
Postar um comentário