Um dos três nomes mais cotados para o senado, atrás de Carlos Eduardo (PDT) e à frente de Rafael Motta (PSB) nas últimas pesquisas, Rogério Marinho (PL) tem usado estratégia de ataque nas redes sociais para tentar conquistar eleitores. Com o título de “Senador das Águas”, o candidato bolsonarista tenta angariar votos no sertão do Rio Grande do Norte usando as transposições do Rio São Francisco como arma. Nem William Bonner, apresentador do Jornal Nacional escapou dos alfinetadas.
Em um dos programas de campanha, tenta uma alfinetada dizendo que a verba investida pelo Governo Federal na barragem de Oiticica e a entrega seriam uma resposta ao que “os outros prometeram e não cumpriram”. Tentando defender a gestão de Bolsonaro, Marinho ataca outros países vizinhos ao Brasil. “Voltar ao passado é um risco tão grande que os [países] vizinhos podem demonstrar. Estão aí a Venezuela, o Chile, a Colômbia, e a Argentina. Não é esse o paralelo e nem o exemplo que eu quero para o meu país”, argumentou.
Outro ataque usado pelo candidato foi às pesquisas eleitorais. Em várias delas, nas consultas estimuladas – em que os nomes são ditos pelos pesquisadores aos eleitores consultados – Marinho aparece atrás de Carlos Eduardo e dá um tiro no próprio pé. “A estimulada apresenta nomes e o eleitor vai buscar na sua memória com quem ele se identifica, quem ele se lembra, a pessoa que passou pela sua vida política”, tentando justificar o motivo de aparecer atrás de Carlos Eduardo em várias pesquisas. Ele se referiu aos eleitores que não o assinalaram como questão de voto como os que “estão assistindo o debate eleitoral e vão se debruçar nele”.
Em uma das publicações, feitas ainda em agosto, o candidato bolsonarista usou alfinetadas como “tem história para mostrar e sem nada para esconder” para tentar chamar atenção dos eleitores potiguares. Em um vídeo, falou das obras da estação ferroviária em Cajupiranga, em Parnamirim, Grande Natal, dizendo que “trem fantasma só em filme”.
Na onda das dancinhas em redes sociais, a assessoria do candidato tentou uma dança, aparentemente, sem muita empolgação. Na legenda de um dos vídeos da campanha, tentou rebater a denúncia de uso de verba pública e estatal em troca de apoio eleitoral. “A que ponto chegamos?”, questionou como forma de ataque. Também sobrou alfinetadas para William Bonner e Renata Vasconcellos após sabatina de Bolsonaro na Globo. “Apesar de todo o ambiente agressivo agressivo dos entrevistadores e até de ironias e provocações deles, se manteve calmo e fez da verdade e das realizações do governo federal a sua bandeira”, argumentou.
AgoraRN
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