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MULHER QUE TENTOU MATAR MARIDO ENVENENADO DENTRO DO HOSPITAL É CONDENADA A 9 ANOS E 8 MESES DE PRISÃO EM NATAL

 Uma mulher que tentou matar o marido envenenado em 2021, na Grande Natal, foi condenada a 9 anos e 8 meses de prisão pelo crime, nesta quarta-feira (22). A condenação por tentativa de homicídio foi definida pelo júri popular realizado na 1ª Vara Criminal de Natal. A sentença deverá ser publicada nesta quinta-feira (22).

Para os julgadores, ficou comprovado que Berlany Rocha Abdias Rosa tentou envenenar a vítima dentro do hospital, onde o homem estava internado, em coma. A mulher colocou uma substância tóxica na sonda que alimentava o marido. Durante o júri, um boneco chegou a ser utilizado para simular o crime.

Foto: Cedida

O caso

O caso aconteceu no dia 23 de setembro de 2021. A mulher foi presa no dia 7 de outubro e teve a prisão preventiva decretada pela Justiça em novembro de 2021. O homem morreu no hospital em dezembro. O casal era casado há 17 anos.

Investigação
A mulher foi presa no dia 7 de outubro de 2021 no bairro Boa Esperança, em Parnamirim, na Grande Natal, suspeita de envenenar o próprio marido. De acordo com a investigação da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), o homem entrou em coma horas após um almoço com a mulher, sendo internado em seguida com um quadro grave e desconhecido.

Dias após a internação, a mulher, durante uma visita, pediu para ficar a sós com o marido no leito do hospital para fazer uma oração. Foi neste momento que os equipamentos que mantinham o rapaz vivo começaram a alarmar. A equipe médica entrou para verificar o que estava ocorrendo e identificou uma substância estranha dentro da sonda que conduzia alimentação para a vítima.

O material foi recolhido e entregue à Polícia Civil. O exame químico-toxicológico feito na sonda pelo Instituto Técnico-Científico de Perícia do RN (Itep) identificou a substância como “chumbinho”, um inseticida de uso agrícola.

No dia 4 de novembro de 2021, o juiz da 1ª Vara Criminal determinou a transformação da prisão da mulher em prisão preventiva. “A liberdade da acusada pode, ainda, colocar em risco novamente a vida ou a integridade física da vítima”, considerou.

Em junho de 2022, a juíza Eliana Alves Marinho manteve a prisão e determinou a realização do Tribunal do Júri. A magistrada considerou que, embora a ré negasse a autoria do crime, as provas e depoimentos da equipe médica e demais testemunhas corroboravam para a manutenção da prisão.

G1 RN o aconteceu no dia 23 de setembro de 2021. A mulher foi presa no dia 7 de outubro e teve a prisão preventiva decretada pela Justiça em novembro de 2021. O homem morreu no hospital em dezembro. O casal era casado há 17 anos.

Investigação
A mulher foi presa no dia 7 de outubro de 2021 no bairro Boa Esperança, em Parnamirim, na Grande Natal, suspeita de envenenar o próprio marido. De acordo com a investigação da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), o homem entrou em coma horas após um almoço com a mulher, sendo internado em seguida com um quadro grave e desconhecido.

Dias após a internação, a mulher, durante uma visita, pediu para ficar a sós com o marido no leito do hospital para fazer uma oração. Foi neste momento que os equipamentos que mantinham o rapaz vivo começaram a alarmar. A equipe médica entrou para verificar o que estava ocorrendo e identificou uma substância estranha dentro da sonda que conduzia alimentação para a vítima.

O material foi recolhido e entregue à Polícia Civil. O exame químico-toxicológico feito na sonda pelo Instituto Técnico-Científico de Perícia do RN (Itep) identificou a substância como “chumbinho”, um inseticida de uso agrícola.

No dia 4 de novembro de 2021, o juiz da 1ª Vara Criminal determinou a transformação da prisão da mulher em prisão preventiva. “A liberdade da acusada pode, ainda, colocar em risco novamente a vida ou a integridade física da vítima”, considerou.

Em junho de 2022, a juíza Eliana Alves Marinho manteve a prisão e determinou a realização do Tribunal do Júri. A magistrada considerou que, embora a ré negasse a autoria do crime, as provas e depoimentos da equipe médica e demais testemunhas corroboravam para a manutenção da prisão.

G1 RN

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