CANDEEIRO, FURA-FILA À THUTHUCA DO CENTRÃO: VEJA O QUE FOI DESTAQUE NO DEBATE ENTRE OS CANDIDATOS AO SENADO NO RN

A Band RN realizou nesta sexta-feira (02), O primeiro debate entre os candidatos ao Senado da República. O debate, reuniu nos estúdios da emissora os cinco candidatos de partidos que possuem representação no Congresso. Estiveram presentes Carlos Eduardo (PDT), Rafael Motta (PSB), Geraldo Pinho (PODE), Freitas Júnior (PSOL) e Rogério Marinho (PL).

O debate foi marcado por embates, com direito a bate-boca e xingamenntos entre os candidatos Rogério Marinho (PL) e Freitas Junior(PSOL). O médico Geraldo Pinho (PODE), evitou fazer perguntas duras aos candidatos e criticou o clima de ataque do debate.

O ex-ministro Rogério Marinho (PL), recebeu críticas por seu apoio à reforma trabalhista e virou alvo de Carlos Eduardo, ao relembrar o escândalo do "saco preto" na Urbana e contratação de servidores fantasmas na Câmara Municipal de Natal.

Freitas Júnior cutucou Rogério Marinho e disse que para trabalhador e para aposentado ele era tigrão, e valente. Agora você não passa de "uma tchutchuca do centrão igual ao seu presidente”.

Freitas também atacou o deputado Rafael Motta (PSB), por seu voto favorável ao impeachment contra a ex-presidente Dilma Rousseff (PT). “Infelizmente a gente está vivendo esse momento porque você apoiou um golpe. Você é um surfista. Surfou no antipetismo, agora quer surfar no lulismo".

Freitas ainda questionou Rafael Motta por ter indicado o deputado Souza Neto, como seu primeiro-suplente. Ao mostrar uma foto do parlamentar, denunciado na operação fura-fila do SUS.

Já Rafael Motta Motta acusou Carlos Eduardo de ter sido complacente com as reformas impopulares da Previdência e trabalhista, além de ter pedido voto para Bolsonaro. O pedetista reagiu. “Quem expulsou o PT do poder, foi seu voto e seu discurso no impedimento de Dilma", disse o ex-prefeito. 

Em uma pergunta de Carlos Eduardo para Rafael, o ex-prefeito lembrou que as obras de transposição do Rio São Francisco, reivindicadas por Bolsonaro e Marinho, é resultado do governo Lula e citou uma fala de Motta em entrevista passada, quando afirmou que “nem as águas do São Francisco poderiam limpar a sujeira do Rogério Marinho na reforma trabalhista e na reforma previdenciária”. 

Na resposta, o deputado do PSB criticou o ex-ministro, que tem usado as obras como trunfo de campanha. Já Rogério Marinho rebateu que às águas só não limpavam o "candeeiro" , se referindo a Operação Candeeiro em que o pai de Rafael Motta - ex-deputado Ricardo Motta - é acusado como chefe de um esquema que desviou R$ 19 Milhões do IDEMA.