Renato Max, cirurgião cardiovascular, foi destaque no Fantástico no último domingo, que contou a história de Ana Rayane, a mulher potiguar que teve que usar a terapia ECMO, uma espécie de pulmão artificial, para sobreviver à COVID 19.
Ana Rayane dos Santos teve o diagnóstico da doença quando estava grávida. A filha nasceu quando ela estava com 8 meses de gestação e logo depois ela precisou ser entubada. A paciente fez um transplante de pulmão para substituir a Ecmo e hoje passa bem. O reencontro de médico e paciente foi promovido pelo programa da Globo e foi emocionante.
“A ECMO salva vidas e precisa ser democratizado para os pacientes do SUS”, disse Renato Max em suas redes sociais. Segundo ele, 50% dos pacientes que utilizam o equipamento sobrevivem. A ECMO ficou bastante conhecida porque foi utilizada por Paulo Gustavo em seus últimos dias de vida.
Atualmente, o RN possui apenas 3 equipamentos, em hospitais particulares. A ideia é que centros de referência do SUS também tenham ECMO para seus pacientes. O custo alto e a necessidade de uma equipe altamente especializada são os argumentos utilizados para a não disponibilização do serviço. Para se ter uma ideia, o curato diário do tratamento é de 15 mil reais.
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