O congolês Moïse Kabamgabe foi espancado até a morte depois de cobrar R$ 200 por duas diárias de trabalho não pagas no quiosque Tropicália, na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro.
Testemunhas afirmaram que Moïse pediu para não ser morto enquanto era espancado. Uma das linhas de investigação averiguadas pela Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), que apura o caso, é que os homens que o espancaram eram seguranças do quiosque.
Logo após o fato, a internet se mobilizou pedindo “Justiça para Moise”. Parentes do congolês deram depoimentos emocionados a emissoras de TV, pedindo justiça e afirmando que ele amava o Brasil e que havia escolhido viver no país.
Nesta terça-feira (1), a #justicaparaMoise estava entre os assuntos mais comentados do Twitter. O cantor Caetano Veloso se manifestou através de sua conta no Instagram, afirmando que chorou lendo sobre o assassinato do congolês. “Que o nome do Quiosque seja Tropicália aprofunda, para mim, a dor de constatar que um refugiado da violência encontra violência no Brasil. “, publicou Caetano, em referência ao movimento musical dos anos 1960 do qual fez parte juntamente com Gilberto Gil, Rita Lee, Gal Costa, Tom Zé e outros nomes da música brasileira.
O assassinato de Moïse está sendo investigado pela Polícia Civil do Rio de Janeiro.
Comentários
Postar um comentário