A direção do SINSP (Sindicato dos Trabalhadores da Administração Direta do RN) está lutando para que todos os servidores lotados na secretaria de Educação, ativos e inativos, tenham seus salários reajustados pelo piso da Educação, de 33,23%. A posição do sindicato foi apresentada ao secretário Getúlio Marques, que informou que aguardaria o MEC apresentar o índice oficialmente - o que já ocorreu - para realizar o impacto financeiro.
“O governo do Estado tem recursos para dar o reajuste de 33,23% para ativos, aposentados e pensionistas. Para ativos o pagamento será feito pelo FUNDEB. Para inativos, o governo deve usar uma parcela dos R$ 2,2 bilhões de arrecadação extra de ICMS e FPE que teve em 2021. Além desse dinheiro extra nos cofres do Estado, o próprio reajuste de inativos faz crescer a contribuição do IPERN. Então, mais dinheiro na previdência é mais dinheiro para se pagar aposentados e pensionistas”, afirmou a presidenta do SINSP, Janeayre Souto.
Nos cálculos do Sindicato, os recursos do IPERN vão crescer durante este ano já que o salário de servidores de várias categorias vão aumentar a partir de março, além do próprio reajuste do piso da Educação. Com mais dinheiro entrando, o governo pode usá-lo para reajustar em 33,23% o salário dos aposentados e pensionistas da Educação.
Ainda de acordo com o Sinsp, o governo ainda tem dinheiro em caixa já que teve R$ 2.203.550.370,45 a mais do que esperava no recebimento de FPE e na arrecadação de ICMS.
Lembrando que ativos da Educação são pagos pelo FUNDEB, e não com recursos diretos do Estado.
Portal Grande Ponto
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