Os letreiros escritos à mão se repetem de guichê em guichê nas estações do metrô de Caracas, capital da Venezuela. “Fechado”. A indicação não impede o uso do serviço de transporte, mas há alguns meses ninguém precisa pagar para usá-lo.
Os bilhetes, cartõezinhos amarelos com uma faixa marrom, acabaram e não foi possível por parte da empresa estatal importá-los novamente. Além disso, a escassez de moeda torna impossível pagar uma tarifa subsidiada, que se mantém sem aumentos há anos, e que a inflação devorou completamente.
Um jovem tenta comprar um bilhete para evitar a fila que se forma para passar gratuitamente em um sistema saturado de usuários.
Uma viagem custa 4 bolívares — valor irrisório, já que um dólar equivale a quase 3,5 milhões de bolívares — que podem ser pagos com duas notas de 2 bolívares. O responsável pela estação rasga os bilhetes na cara dele e o faz passar pela porta livre.
LEIA MATÉRIA COMPLETA NO EL PAÍS:
Comentários
Postar um comentário