
A Procuradoria-Geral da República (PGR) informou que o ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), aceitou em dezembro do ano passado alguns pedidos de quebra de sigilo no âmbito do inquérito que investiga o presidente Michel Temer. Mas não especificou quem são as pessoas e empresas atingidas pela decisão. Além de Temer, há outros três investigados por supostas irregularidades no decreto presidencial dos portos. O presidente, que nega as acusações, é suspeito de ter beneficiado a Rodrimar, que opera no porto de Santos.
As informações da PGR vêm depois que o GLOBO revelou, na última sexta-feira, relatório do delegado Cleyber Malta Lopes, responsável pela apuração do caso na Polícia Federal (PF). Ele reclamou da demora da PGR em proceder na quebra dos sigilos fiscal, bancário e telefônico de Temer. Além do presidente, são investigados Rodrigo Rocha Loures, que foi assessor de Temer e despachava no Palácio do Planalto, e os executivos Antônio Celso Grecco e Ricardo Conrado Mesquita, da Rodrimar.
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