Caicó, amanheceu nesta sexta-feira (04), sob um verdadeiro tsunami que atingiu em cheio, parte da classe política da cidade, com o Ministério Público comandando a polícia na rua. A Operação Blecaute, deixou alguns políticos com mandato ou sem mandato, totalmente às cegas, buscando terra nos pés.
Quem poderia achar que os atos praticados na ilegalidade e seriam sempre impunes, nunca aconteceria, perdeu...
Houve prisão de secretário municipal, ex-secretário, de chefe de departamento e um ex-prefeito escapou da prisão, por estar se recuperando de uma cirurgia, além de mandados de busca e apreensão determinados pela justiça.
É verdade que, se não fosse a investigação iniciada em Natal, tudo isso era bem capaz, de estar encoberto e poucos se locupletando do dinheiro público, em detrimento de muitos, que caminham cegos em busca de assistência médica, de segurança, ou seja de benefícios, muitas vezes negados por não existência de recursos em cofres públicos, como gostam de dizer os gestores.
Do tsunami à calmaria deste sábado (05), a impressão é que haverá desdobramentos com certeza de novos capítulos da investigação sobre desvios de recursos no setor de iluminação pública de Caicó. Aliás, desde que foi criada, a famosa TIP, antiga Taxa de Iluminação Pública e hoje COSIP, que virou uma Contribuição Social, é um mistério, o que se faz dos recursos arrecadados.
Se as investigações prosperarem que se aprofundem, pois muito precisa ser esclarecido. Afinal não se pode pré-julgar ninguém, mas é preciso saber que tem culpa ou não no cartório.
Como esse esquema começou, de quem foi a ideia? Se existia esse esquema, era devido a existência de outros dentro do Poder Público? Se existia um núcleo administrativo na gestão anterior do prefeito Roberto Germano, esse núcleo continuou na atual gestão do prefeito Batata e quem comandava? Se foi exigida propina junto a empresa na gestão anterior, também foi exigida na atual gestão e se receberam, quem foi os beneficiários?
Tudo isso e outros questionamentos, quem deve responder, é o MP.
É aguardar.
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