Caicó vive seu colapso d'água. Nesta terça-feira (23), a Caern se rendeu e decidiu pelo óbvio, ou seja, reconheceu que o abastecimento de água da cidade foi para o espaço. Caicó vive um drama, devido as secas anuais que atingem o sertão nordestino, que fez chegar ao limite.
Com a situação de calamidade, a poucos meses atrás houve a lembrança da construção de uma adutora que levasse água da Barragem Armando Ribeiro Gonçalves em Assú para salvar Caicó do colapso com a falta do precioso líquido. De pronto, o então deputado estadual Álvaro Dias (PMDB), hoje vice-prefeito de Natal, entrou na luta, fez da obra uma defesa intransigente e com apoios importantes (Garibaldi/Henrique Alves). foram garantidos os recursos na ordem de R$ 44 milhões junto ao governo federal, o Dnocs tocou a obra e ela está pronta.
Problemas surgiram, nos ajustes feitos pela Caern (vazamentos, rompimentos), mas que segundo a empresa, são normais no início de funcionamento de qualquer obra. Fora os problemas técnicos, ainda surgem coisa parecida como assombração ou coisa de outro mundo, tipo: incêndio em gerador, ônibus que desce barranco e atinge tubulação...
Será mera coincidência ou algo mais tenebroso?
Como a cidade está dentro de um redemoinho devido a falta da água, a agonia aumenta, e os problemas de ajustes ficam sob a ansiedade pela água. Com a decretação de colapso d'água, o retorno da operação Vertentes e por uma semana, a volta do abastecimento em pelo menos 30% da cidade pelo glorioso Itans, é provável que neste período a adutora emergencial possa retomar seu abastecimento.
Por certo tipo de politicagem já ultrapassada, muitos querem usar a adutora emergencial como causadora dos problemas no nosso abastecimento, coisa que não é verdade, mas que somente serve para o uso político, na tentativa absurda de querer desqualificar a obra. .
A obra já é importante, e imagine a sua importância para Caicó, quando a adutora estiver funcionando a todo vapor...
Imagine Caicó, sem a adutora emergencial, a salvação para o abastecimento de mais de 70 mil habitantes. Sem a adutora, como Caicó, seria abastecida?
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