Folha
A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quinta-feira (26) a operação Eficiência, a segunda fase da Lava Jato no Rio de Janeiro. Um dos principais alvos é o empresário Eike Batista. Foi emitido contra ele um mandado de prisão preventiva, ou seja, sem data para terminar, porém ainda não foi cumprido porque Eike não está em casa. Segundo seu advogado falou à "GloboNews", ele está fora do país, mas deve se entregar quando retornar.
A PF está na residência do empresário, no Rio, onde também cumpre mandado de busca e apreensão. Ele é acusado de pagar propina no governo de Sérgio Cabral (PMDB-RJ), ex-governador do estado preso na primeira fase da Lava Jato fluminense, em 17 de novembro.
Ao todo foram expedidos seis mandados de prisão preventiva e quatro de condução coercitiva.
Das prisões decretadas nesta fase pelo juiz Marcelo Bretas, da sétima vara federal do Rio, já estão detidos o ex-governador Sergio Cabral e seus ex-secretários Wilson Carlos e Carlos Miranda. Esse é o terceiro mandado do prisão expedido contra eles.
Na manhã desta quinta também foi preso Flávio Godinho, que hoje é vice-presidente de futebol do Flamengo. Ele é acusado de lavar dinheiro no esquema de pagamento de propinas direcionadas à Cabral. Entre os alvos de condução coercitiva estão Susana Cabral, ex-mulher do governador, e Maurício Cabral, irmão dele.
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