BRASILEIRO QUE APRESENTOU MELANIA A TRUMP QUER SER EMBAIXADOR DO BRASIL JUNTO A PRIMEIRA FAMÍLIA AMERICANA
Folha de S.Paulo
Ele apresentou a modelo eslovena Melania Knauss ao então bilionário do setor imobiliário Donald Trump, 19 anos atrás. E agora promete ser um embaixador de Assuntos Brasileiros junto à primeira-família dos EUA.
"Quero ser conhecido como o amigo brasileiro do presidente e da primeira-dama", diz o italiano Paolo Zampolli, 46, casado com a ex-modelo brasileira Amanda Ungaro, 31, e pai de Giovanni, 7, que tem passaporte brasileiro.
Zampolli era dono da agência de modelos Metropolitan quando contratou Melania em Milão e a levou para os EUA. Já em Nova York, em 1998, o italiano organizou uma de suas famosas festas cheias de modelos. Convidou Trump, outro habitué de noitadas com belas mulheres, para se sentar à sua mesa. Melania, amiga da namorada de Paolo na época, estava lá. "Melania, esse é o Donald; Donald, essa é a Melania", disse.
Deixou os dois na mesa e foi cuidar dos seus "300 convidados". Duas semanas depois, Trump foi com Melania a um jantar em homenagem ao estilista Roberto Cavalli, na casa de Zampolli.
"Melania é deslumbrante, faz o tipo de qualquer homem. Mas eu fiquei surpreso quando os vi juntos tão rapidamente", diz Paolo, que se arrisca no português. Segundo ele, Melania sempre foi muito reservada – foi a Nova York trabalhar, só ia a baladas quando era obrigada, como as festas da agência. "Ela era madura, tinha 24 anos, não era como aquelas modelos de 14 anos do meio do Brasil", lembra Zampolli.
Depois do golpe de mestre de cupido, Zampolli foi convidado por Trump para ser diretor de desenvolvimento na Trump Organization e iniciou sua carreira no ramo imobiliário. Não ficou na empresa muito tempo, mas os dois mantiveram a amizade.
Zampolli casou-se com a modelo brasileira Amanda, filha de uma escrivã de cartório em Londrina, quando ela tinha 19 anos. "Ela é mais alta que eu [ela tem 1,82m e ele jura que tem 1,80m], mas cabe na cama, temos uma cama enorme", especifica.
Amanda conheceu a primeira-família quando começou a namorar com Zampolli e os dois pegaram carona no avião de Trump para Palm Beach, na Flórida. "Nunca imaginava que ele fosse virar presidente, mas na campanha, quando comecei a ver todo mundo dizendo que queria mudança, vi que ele ia ganhar", diz.
A ligação de Zampolli com o Brasil é antiga. Sua agência representava modelos como Ana Hickmann, Gianne Albertoni e Fernanda Motta. Ele foi sócio do Café de La Musique, point da juventude endinheirada em Florianópolis.
Fez parceria até com Eike Batista –em uma empresa de combustível renovável que não saiu do papel. "Ele disse que a gente ia faturar US$ 7 bilhões, mas aí começou a ir tudo por água abaixo."
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