Do G1/RN
As investigações da chacina que vitimou cinco mulheres dentro de um prostíbulo no município
de Itajá, crime ocorrido em julho do ano passado, tiveram uma
reviravolta. Apontado como mentor da matança, o comerciante Francisco de Assis
Júnior (Foto), de 38 anos, chegou a passar 30 dias na cadeia. Agora, solto e livre da
acusação, ela busca justiça. Quer que a própria irmã, que procurou a polícia
para denunciá-lo, responda pelo falso testemunho. Em entrevista exclusiva à Inter TV Cabugi,
Francisco falou pela primeira vez após ter sido posto em liberdade.
Pai de três filhos, Francisco de Assis mora em Macaíba,
cidade da Grande Natal, onde vive com a companheira há 17 anos. Disse que está
sem trabalho e que desde agosto, quando deixou a cadeia, tem vergonha de sair
de casa e encarar a sociedade. Em depoimento à Polícia Civil de Macaíba, logo
após a chacina, a irmã de Francisco disse que ele era sócio do prostíbulo. Lá,
segundo a mulher, ele fornecia bebidas e cigarros para as garotas de programa.
Hoje, a polícia acredita que ela mentiu.
Para a defesa de Francisco, o pedido de prisão
temporária na época do crime foi precoce porque não havia elementos suficientes
para incriminá-lo.
Agora, nem a polícia nem a família sabem o paradeiro da
mulher, que pode responder judicialmente pelo que fez.
A chacina aconteceu na madrugada do dia 15 de julho de
2015, em um prostíbulo no município de Itajá. Segundo a
polícia, quatro homens armados e encapuzados entraram na casa e efetuaram os
disparos. As cinco mulheres que estavam na casa foram mortas com tiros na
cabeça. Dois corpos foram encontrados em uma sala, outros dois na cozinha e a
quinta vítima foi morta no banheiro de uma suíte. Apenas as cinco mulheres
estavam na casa no momento do crime.
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