De Claudio Humberto:
Foi tudo uma encenação patética: apresentado como “homem-bomba”, o potencial “explosivo” do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa mais se assemelhou a um “traque”, trouxinha inofensiva utilizada por crianças nos festejos juninos do Nordeste. O ex-diretor entrou mudo e saiu calado da CPMI, proporcionando alívio em boa parte do plenário, onde estavam alguns suspeitos do Petrolão dos governos Lula e Dilma.
Tropa de choque do Planalto estava pronta para “blindar” o governo, caso o delator jogasse a roubalheira da Petrobras no ventilador. Envolvidos até o pescoço, parlamentares do PT e PMDB atuaram para impedir tentativa da oposição de ouvir o ex-diretor em reunião secreta.
Com vários dirigentes citados na delação premiada de Paulo Roberto Costa, o PP não deu as caras ontem na CPMI da Petrobras. Deputado do PDT, aliado de Dilma, Ênio Bacci (RS) seguiu exemplo do senador Gim Argello (PTB-DF) e votou com a oposição na CPMI.
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